A defesa impetrou um habeas corpus solicitando a prisão domiciliar por conta do estado de saúde em que ele se encontra.
A Justiça autorizou o ex-policial penal Jorge Guaranho a cumprir pena em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica, a partir desta sexta-feira (14), um dia após ser condenado a 20 anos de pela morte do Guarda Municipal Marcelo Arruda.
A defesa impetrou um habeas corpus solicitando a prisão domiciliar por conta do estado de saúde em que ele se encontra. No tiroteio que resultou na morte de Marcelo Arruda, Guaranho também foi baleado e, após estar caído no chão, foi agredido por convidados da festa, o que deixou sequelas.
O desembargador Gamaliel Seme Scaff, da Vara de Tribunal de Júri de Curitiba, concedeu liminar.
A decisão do desembargador será submetida ao colegiado, um grupo de desembargadores, que julgará o mérito do Habeas Corpus, podendo cassar a liminar e mandar Guaranho de volta para a prisão.
A votação demora em média um mês para acontecer. “A decisão liminar não me surpreende, pois o TJ não sabe o que mudou na situação do réu. Depois da última decisão de prisão domiciliar (em setembro) Guaranho já fez as cirurgias de que necessitava, no maxilar e no braço, e agora tem condições de ser acompanhado por profissionais no Complexo Médico Penal, ou seja, a prisão domiciliar não se justifica mais”, explicou o assistente de acusação, advogado Rogério Botelho em entrevista para a Rádio Cultura.
Fonte: Portal da Cidade Foz